Durante a conferência “Investigação e inovação europeias na nossa vida diária”, em Bruxelas, Luis Serrano defendeu, a partir da ideia de que no corpo humano “há mais bactérias do que células”, projetos orientados para promover as “bactérias boa” como veículos de defesa.
“As pequenas bactérias são o melhor suporte, pode-se fazer engenharia com elas para detetar problemas no organismo, segregar moléculas (…) e curar o doente”, afirmou o investigador.
O projeto MycoSynVac parte de uma bactéria encontrada no pulmão humano, da foi removido material genético mas mantendo a “estrutura” da bactéria para introduzir os componentes das bactérias patogénicas que afetam os animais e criar um vacina sintética eficaz.
Posteriormente, esta bactéria convertida em vacina será injetada nos animais de quinta, para, com uma única dose, os imunizar contra diferentes infeções, defendeu Serrano.
A investigação pretende reduzir o uso de antibióticos, utilizados em muitos casos para aumentar a produção de leite e de carne e que acabam por entrar nos produtos alimentares vendidos ao consumidor.
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