“Do nosso ponto de vista, este ataque foi definitivamente executado pelos americanos e sionistas [como o regime iraniano descreve Israel]”, disse o chefe da Organização de Defesa Civil, Gholamreza Jalali, citado pela agência EFE.
O responsável de um dos órgãos responsáveis pela cibersegurança do país persa descreveu a paralisação dos postos de gasolina como um “grave ataque à infraestrutura do país” e indicou que a investigação ao sucedido ainda está em curso.
O ataque paralisou os postos de gasolina do país ao desativar o sistema digital de compra de combustível subsidiado, causando longas filas nos postos de abastecimento de combustível.
No Irão, os condutores têm um cartão para aceder a gasolina subsidiada, um sistema que ficou bloqueado com o ataque, bem como a compra de combustível não subsidiado.
Cinco dias após o ataque, apenas metade dos cerca de 4.000 postos de gasolina iranianos foram novamente ligados ao sistema de subsídios, de acordo com o Ministério do Petróleo do país.
Este é o mais recente ataque contra a infraestrutura iraniana, que tem sofrido vários do mesmo género nos últimos anos, incluindo também uma série de explosões e incêndios em instalações vitais do país, como a base militar de Parchín, uma planta petroquímica e uma usina elétrica.
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