O metaverso, um mundo de avatares 3D a interagirem num universo digital, começou por pisar os terrenos da ficção científica, criou um buzzword, entrou no campo dos jogos e multimédia, de que o Fornite (Epic Games) é um dos expoentes, e torna-se, agora, uma realidade na MEO.

O mergulho no mundo dos avatares e o respetivo anúncio de entrada no metaverso, o primeiro operador em Portugal a fazê-lo, coincide com a revolução operada na Loja de Picoas, em Lisboa, dentro da sede da Altice Portugal, dona da MEO.

“A MEO é a primeira operadora a ter uma loja que faz a fusão entre o mundo virtual e físico no metaverso”, anunciou Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, na inauguração do renovado espaço de 280 m2, localizado dentro do Fórum Picoas, em Lisboa.

“Quisemos neste edifício histórico e simbólico que tem com todo um legado da história da empresa e das telecomunicações em Portugal fazer abertura de uma loja do presente e do futuro, mas também lançar a nossa presença no metaverso”, anunciou João Epifânio, administrador da Altice.

Um computador, tablet ou smarphone é quanto basta para aceder ao metaverso da MEO, um espaço desenvolvido pela plataforma Spacial, em parceria com a agência de inovação portuguesa, Instict. Criar um avatar sera o passo seguinte a dar.

“A nossa presença (no metaverso) está definido em três conceitos que se completam. Espaço de loja, que é o que muitas lojas estão a fazer, mas quisemos ir mais longe. E para além de ambiente loja, temos um anfiteatro onde vão decorrer concertos ou conferências e temos uma Casa dos nossos clientes, de família, onde temos a hipótese de experimentação dos nossos serviços”, num ambiente imersivo, com o recurso à “mais moderna tecnologia de retalho a nível mundial”, descreveu o administrador da Altice em declarações ao SAPO24.

Nesta última, na casa MEO, cabem, na sala, obras de arte de João Noutel, pertencentes à Fundação Altice, e quadros criados com inteligência artificial, uma cozinha, uma lavandaria e três quartos.

A loja “teste” dentro da sede, que funciona como um ecossistema de serviços no qual se vende frigoríficos, equipamentos de som de alta-fidelidade e televisões, terá uma irmã gémea no Porto, anunciou ainda empresa, debruçando-se sobre o investimento nas lojas. “Recebemos 1,5 milhões de clientes [mensalmente na rede de lojas], investimos 25 milhões de euros na rede e ampliação, estamos em 57 cidades do país e abriremos 6 lojas renovadas até ao final do ano”, finalizou Carlos Oliveira, da direção de Rede de Distribuição., da direção de Rede de Distribuição.