A responsável de parcerias coorporativas da Neuropool, Isabel Brooks, explica que há cinco anos esta empresa foi criada para "apoiar a comunidade neurodivergente, indivíduos autistas, com défice de atenção, dislexia, dispraxia, etc, porque as estatísticas de desemprego nessas comunidades são bastante altas. Nós fomos criados para mentorar estes indivíduos e encaixá-los com empregadores inclusivos".

Desde então, criam programas de mentoria e aceleradores com alunos universitários, para os apoiar no mercado de trabalho e ajudá-los com a procura de emprego. "Construímos uma plataforma de conhecimento e talento. Se alguém é neurodivergente pode vir à nossa plataforma de emprego e encontrará empregadores inclusivos".

Essencialmente, a plataforma faz o encaixe entre empregadores inclusivos e quem procura trabalho. Equanto dá apoio a ambos. No momento da candidatura, o empregador vê logo o que cada candidato precisa para crescer e assim pode apoiá-lo desde início, sem que tenha que ser o candidato a explicar. Um momento que muitas vezes prefere evitar, ou até tem medo de enfrentar.

Há mais de 30 empresas nesta plataforma e cerca de 20 mil candidatos apoiados no Reino Unido desde a sua criação. Atualmente trabalham com algumas universidades nos EUA e, por isso, esperam alargar-se a esse mercado brevemente.