A iniciativa japonesa, que ainda é um pouco vaga, tem como objetivo definir um roteiro de desenvolvimento desta área antes do final do ano. Os potenciais participantes do projeto integram a indústria da aviação (Airbus, Boeing, ANA e Japan Airlines), automóvel (Uber, Subaru) e tecnológica, como NEC.

Os carros voadores "poderiam resolver problemas de transporte em regiões isoladas ou montanhosas, ou no âmbito de operações de resgate em caso de desastre", disse Shinji Tokumasu, funcionário do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) do Japão.

"Organizámos esta reunião pública e privada para fazer prosperar uma nova indústria e para que seja lucrativa", acrescentou.

Entre os projetos apresentados esta quarta-feira, a empresa Cartivator está a preparar um voo de teste do seu veículo futurista pilotado, o "SkyDrive", para 2019.

Um dos objetivos deste grupo de jovens engenheiros, apoiados financeiramente pela construtora Toyota, é conseguir (com um destes dispositivos) acender a chama dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. E, no longo prazo, desejam construir o seu veículo em série.

Dezenas de empresas de todo o mundo, incluindo muitas startups, estão a trabalhar em dispositivos híbridos capazes de andar pelas estradas e a qualquer momento subir pelo ar.

Quanto às grandes marcas, a empresa Uber, com a sua iniciativa "Elevate" (na foto), pretende desobstruir o transporte urbano, e a Airbus, cujo veículo "Vahana" já fez o primeiro voo em fevereiro, é muito ativa nessa questão. Por sua vez, o grupo industrial britânico Rolls-Royce também apresentou o seu próprio projeto em julho.

O "Flyer", criado pela startup Kitty Hawk e financiado pelo co-fundador do Google Larry Page, já recebe encomendas, a serem confirmadas a partir de junho. "Flyer" evoca o nome do primeiro avião que voou na história, em 1903, e Kitty Hawk, a área costeira dos Estados Unidos, onde aconteceu.