O dispositivo, de um milímetro de espessura, permite ao paciente transmitir dados clínicos ao seu médico, explica o inventor, Takao Someya, professor da Universidade de Tóquio.
Colado na palma ou no dorso da mão, o aparelho também pode servir também para enviar mensagens aos pacientes para que não se esqueçam de tomar a sua medicação, ou simplesmente para permitir que as pessoas comuniquem de forma mais pessoal.
"Se colocar o dispositivo diretamente sobre a pele, tem a impressão de que faz parte do seu corpo. Quando alguém lhe envia mensagens para a mão, isso aproxima-o emocionalmente do remetente", acrescenta Someya.
O dispositivo poderia também ser utilizado por atletas para monitorizar o seu ritmo cardíaco, ou para verificar a rota. No campo profissional, se massificado, permitiria a funcionários receber instruções de trabalho na palma da mão, literalmente, o que não lhes obrigaria a interromper a sua atividade.
O académico salienta que a sua invenção é particularmente útil num Japão envelhecido, porque permite estabelecer uma vigilância contínua e não invasiva das pessoas idosas dependentes.
A imagem, ou as mensagens, aparecem num painel de micro LED, que conta também com um sensor ultraleve e um sistema de comunicação sem fios.
"Como o dispositivo é elástico, facilita a aplicação a coisas com superfícies complexas, como a pele", diz o inventor.
O aparelho poderá chegar ao mercado dentro de três anos.
AFP/Hiroshi Hiyama
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