Na sua segunda presença na conferência internacional de tecnologia e inovação Web Summit a responsável, que tem dado ‘puxões de orelhas’ a gigantes tecnológicos, referiu ter sido “recebida de forma algo calorosa” em Lisboa.
Em Bruxelas, está a ser feito o que se pode, sublinhou a comissária, enumerando o reforço das leis para “garantir que se tem um mercado digital concorrencial” e a necessidade de se colocar em prática regulamentos e os direitos dos cidadãos relacionados com privacidade.
Vestager sublinhou que tudo o que “está online” afeta a sociedade e que “não há contradição entre privacidade, proteção de privacidade, proteção legal, liberdade de discurso e mundo digital”.
“E o acesso a dados é uma muito importante fonte para a inovação”, referiu, nas questões colocadas sobretudo sobre processos.
A responsável garantiu que “quanto maior a empresa se torna, mais responsável se é”.
“Por isso, se é uma empresa dominante, tem-se uma responsabilidade porque a concorrência fica mais fraca no mercado onde se está. Por isso há o caso Google, esta é a base legal do processo”, referiu.
A Web Summit termina na quinta-feira no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), sendo esperados mais de 70 mil participantes de 170 países naquela que é a terceira edição de 13 previstas em Lisboa.
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