Em conferência de imprensa no último dia do evento, quando questionado sobre a continuidade em Lisboa, Paddy Casgrave respondeu que não ter outro foco, “senão as próximas 12 horas”.
“É o mesmo se for perguntado a um jogador de ténis, no meio de uma partida, sobre o que está a pensar fazer no fim-de-semana, ou a um jogador de futebol, no intervalo, os planos para a próxima semana. Não tenho outro foco, senão as próximas 12 horas”, garantiu.
Entre inúmeros elogios a entidades governamentais, às forças de segurança, bombeiros e transportes da cidade, Cosgrave garantiu haver um “casamento perfeito” entre a conferência e Portugal.
O líder da conferência referiu ainda que podem existir outras opções de locais, além do Altice Arena e FIL, no Parque das Nações.
“Há muitos mais edifícios fantásticos”, assinalou o responsável, recordando que algumas cimeiras paralelas decorreram na segunda-feira noutros locais da cidade.
“É uma possibilidade que devemos encarar, de forma mais séria nos anos vindouros o abrir mais locais durante a semana da Web Summit”, admitiu.
Os planos mais imediatos após o encerramento da cimeira, que decorre pelo segundo ano consecutivo em Lisboa, é analisar como correu para garantir melhorias e avaliar hipóteses como dedicar conferências à IA e às novas formas de pagamento.
A Web Summit decorre até quinta-feira, no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), em Lisboa.
Segundo a organização, nesta segunda edição do evento em Portugal, participam 59.115 pessoas de 170 países, entre os quais mais de 1.200 oradores, duas mil 'startups', 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.
A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência na capital portuguesa.
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