O Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, na Avenida da Índia, abre ao público no Dia Mundial do Turismo e partiu de uma ideia da Infraestruturas de Portugal (IP), aquando dos 50 anos da Ponte 25 de Abril, comemorados no ano passado.

À semelhança do que já acontece noutras pontes do mundo, como a Golden Gate Bridge, em São Francisco (Estados Unidos da América (EUA), a Harbour Bridge, em Sydney (Austrália), e a Tower Bridge, em Londres (Reino Unido), o objetivo é “poder explicar e tornar acessível às pessoas como é a história [da ponte], qual o objetivo, como funciona, como é por dentro”, disse hoje o diretor-geral do Turismo de Lisboa, Vítor Costa.

Antes de chegar ao miradouro, com chão e paredes de vidro, a visita começa numa sala onde está a maquete original da infraestrutura, a que se segue uma espera pela subida num primeiro elevador na Sala dos Trabalhadores, onde, numa homenagem aos que construíram a ponte, são projetados, a 360º, quatro pequenos filmes que mostram a construção e intervenções na ponte sobre o Tejo.

A visita passa ainda por uma sala com espelhos, para dar a ilusão de profundidade do pilar, e por um passadiço com vista para a zona ribeirinha, que vai até a um outro elevador panorâmico. Este levará o visitante até à altura do tabuleiro rodoviário, a cerca de 80 metros.

“O ponto que se destaca é o elevador, que permite experiências interessantes. Há todo um centro de interpretação dentro do pilar da ponte, onde as pessoas podem saber as técnicas utilizadas, ver pequenos filmes da época da construção, como é que os operários fizeram a ponte”, explicou Vítor Costa, numa apresentação para a imprensa.

Após a descida está disponível um simulador que permite ao visitante acompanhar, através de realidade virtual, uma equipa de manutenção da ponte.

“Dá mesmo a sensação de que estamos lá”, salientou o responsável.

O projeto custou 5,3 milhões de euros, assegurados parcialmente pela taxa turística que é cobrada aos turistas que visitam Lisboa.

O equipamento vai ser gerido pela Associação de Turismo de Lisboa por um período de 15 anos e espera 150 mil visitantes anuais.

Os bilhetes variam entre os quatro euros (estudantes, seniores ou por pessoa em grupos de 10 ou mais visitantes) e os seis euros. Para crianças até aos cinco anos é de graça.

A sessão de realidade virtual custa 1,5 euros.

O centro está aberto entre as 10:00 e as 20:00 de maio a setembro e entre as 10:00 e as 18:00 entre outubro e abril.