De acordo com a imprensa norte-americana, a juíza do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, no estado da Califórnia, Brenda Penny, aprovou a demissão de Ingham e, ao mesmo tempo, a escolha de Mathew Rosengart, como novo advogado de Britney Spears. A artista luta pelo fim da tutoria que desde 2008 colocou nas mãos do seu pai o controlo do património financeiro e aspetos da vida pessoal.

Britney Spears, de acordo com a cadeia de televisão NBC, começou a chorar durante a audiência, explicando à juíza que estava “extremamente assustada” com o seu pai, James Spears. “Estou aqui para me livrar do meu pai e acusá-lo de abuso de tutela”, disse, acrescentando que gostava que o seu tutor fosse investigado.

A cantora norte-americana pediu ao tribunal em junho o direito de escolher o seu próprio advogado, alegando que não foi informada de ter poder para terminar com a tutela e que se sentiu silenciada por Samuel D. Ingham III.

No início da semana, Britney Spears assinou um documento legal para selecionar o poderoso advogado Mathew Rosengart como seu representante, um antigo promotor federal que representou celebridades de Hollywood como Sean Penn, Steven Spielberg, Julia Louis-Dreyfus e Keanu Reeves. Rosengart é a defesa escolhida pela artista, após ser representada por um advogado nomeado pelo tribunal desde que foi colocada sob tutela do seu pai em 2008.

Antes da audiência, segundo a publicação Variety, apoiantes do movimento #FreeBritney estiveram junto ao Tribunal Stanley Mosk, com roupas alusivas à artista e empunhado cartazes com inscrições a pedirem o fim da tutela.

Em fevereiro, a vida de Britney Spears voltou à esfera pública com o lançamento do documentário “Framing Britney Spears”, focado na trajetória da cantora norte-americana, incluindo os momentos de maior popularidade e os acontecimentos que levaram a que a sua vida passasse a ser controlada pelo pai.

Aos 39 anos, Britney Spears “não pode dispor livremente do seu dinheiro ou assinar nenhum documento sem autorização prévia, o que a levou a uma árdua batalha judicial contra o pai”. O trabalho do The New York Times “explora a base legal da tutela, assim como os requisitos que devem cumprir tanto Spears como os tutores designados pelo tribunal”.

Britney Spears estreou-se oficialmente em 1999 quando editou o álbum “...Baby One More Time”, que vendeu mais de cem milhões de exemplares em todo o mundo. Na sequência do documentário “Framing Britney Spears”, tornaram-se virais movimentos para pedir a “libertação” da artista do controlo do pai (“#FreeBritney”) e para levar a que quem a criticou e julgou, na altura, viesse agora pedir desculpa. Sendo uma das artistas que mais venderam no virar do século, a norte-americana é a intérprete de temas como “Oops!... I Did It Again”, “Toxic" e “Womanizer”.


Ouça aqui o episódio do podcast Acho Que Vais Gostar Disto dedicado a Britney Spears:

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