
"Queremos nos assegurar que as coisas mudam para que nenhuma criança seja vítima das redes sociais", declarou o filho mais novo de Carlos III numa entrevista à BBC.
O duque de Sussex e a esposa, que vivem nos Estados Unidos, inauguraram esta instalação temporária, prevista para durar 24 horas, na organização filantrópica, a Archewell Foundation.
A instalação conta com 50 telas gigantes de 'smartphones', cada uma com o rosto de uma criança que perdeu a vida por causa do cyberbullying ou de conteúdos perigosos consultados online.
"A vida é muito melhor sem as redes sociais", defendeu o príncipe, "feliz" que os filhos, Archie e Lilibet, de 5 e 3 anos, ainda sejam pequenos.
O casal, que apoia esta causa há vários anos, esteve acompanhado pelas famílias dessas crianças mortas, que fazem parte de uma rede de pais constituída através da Archewell Foundation.
O príncipe Harry e a mulher deixaram as redes sociais em 2020 quando se distanciaram da família real britânica e mudaram-se para fora do Reino Unido.
Meghan voltou ao Instagram no início de 2025, principalmente para promover a sua série da Netflix "Com Amor, Meghan", onde agora é seguida por 2,8 milhões de pessoas.
O duque de Sussex mostrou-se especialmente comovido com o fato de que as empresas das redes sociais não sejam obrigadas a dar acesso ao conteúdo dos telefones das crianças após a sua morte no Reino Unido.
“É inaceitável dizer a um pai, a uma mãe, que eles não podem saber o que o filho estava a fazer nas redes sociais por motivos de privacidade”, criticou.
Uma caminhada organizada por pais britânicos também foi realizada esta quinta-feira em frente aos escritórios da Meta em Manhattan, informou a BBC.
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