Durante a noite, a intervenção dos bombeiros evitou a propagação das chamas.
O incêndio começou na quinta-feira ao final da tarde no telhado do mosteiro sendo que o combate às chamas foi dificultado pela localização da edificação que fica situada no topo do monte Pirchiriano, nos Alpes italianos.
As autoridades estão a investigar a hipótese de o incêndio ter sido provocado por um curto-circuito numa zona onde decorrem obras de conservação, referem os meios de comunicação social da região.
Na abadia residem três monges da congregação Instituto da Caridade, conhecidos como “rosminianos” e que foram retirados do local sem que tenham sofrido qualquer ferimento.
Segunda as autoridades policiais, o incêndio não afetou o património histórico e artístico da abadia.
Construída entre os anos 983 e 987, a abadia é um dos símbolos da região de Piamonte, a quarenta quilómetros de Turim.
A edificação, além de ser conhecida pela arquitetura, tornou-se muito popular depois da publicação do livro do autor e académico italiano Umberto Eco, “O Nome da Rosa”, em 1980.
No interior da igreja principal da abadia estão sepultados alguns membros da família Saboya.
O templo é também um dos pontos mais relevantes de uma rota de peregrinação que se estende por mais de dois mil quilómetros: desde o Monte de Saint-Michel, em França, até Sant’Angelo, na região de Apulia, no sul de Itália.
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