A 21.ª edição do FMM realiza-se de 18 a 27 de julho de 2019, tendo “a grande viagem de circum-navegação musical do mundo escalas já garantidas na Alemanha, África do Sul, Angola, Bélgica, Brasil, Burundi, Cabo Verde, EUA, Gâmbia, Índia, Jamaica, Líbano, Portugal, Reino Unido e Síria”, refere a organização num comunicado hoje divulgado.
Além de Antibalas, Chico César, Inner Circle e Omar Suleyman, a organização anunciou também as presenças de Batida com Ikoqwe, Dino D’Santiago, JP Bimeni, Kokoroko, LaBrassBanda, Ladysmith Black Mambazo, Lucibela, Luedji Luna, Melanie de Biasio, Shantel & Bucovina Club Orkestar, Sona Jobarteh, Susheela Raman e The Wanton Bishops.
Os Antibalas, os Inner Circle e os Ladysmith Black Mambazo estiveram programados para 2018, mas “por motivos diversos”, tiveram que cancelar as atuações.
A banda de Nova Iorque, “um dos coletivos que mais tem contribuído para renovar e globalizar a herança do afrobeat de Fela Kuti, sempre aberto a novas experiências e colaborações”, atua em Sines no âmbito da digressão dos 20 anos de carreira.
Os jamaicanos Inner Circle “trazem consigo uma abordagem pop das batidas jamaicanas que os tornam um dos grupos mais populares do género”.
O grupo vocal Ladysmith Black Mambazo, “uma bandeira da música da África do Sul, estreia-se em Sines com “mais de cinco décadas de atividade, acima de 60 álbuns gravados, 4 prémios e 19 nomeações para os Grammys”.
A organização refere-se a estes três coletivos como “‘clássicos’ das músicas do mundo”, bem como a Chico César, “um dos mais reconhecidos cantores, poetas e compositores brasileiros”, Omar Suleyman, que se tornou “um ícone da música eletrónica de fusão”, o alemão Shantel, “génio do sampling cultural”, acompanhado pela Bucovina Club Orkestar, e a cantora e compositora Susheela Raman, “uma das grandes experimentalistas das músicas com raízes”, que estará em Sines com “a sua paixão mais recente: o som dos gamelões javaneses”.
No festival, além dos ‘clássicos’, cabem também “os melhores artistas da nova geração, mais e menos conhecidos”, como JP Bimeni, que tem “uma voz soul que tem sido comparada a Otis Redding no seu auge, mas com ressonâncias do coração de África”, Kokoroko, “um octeto sediado em Londres formado por jovens músicos unidos pelo amor ao afrobeat”, LaBrassBanda, “uma mistura de folk bávara, ska, punk, techno, reggae e metais”, Luedji Luna, “uma nova voz da música afro-brasileira”, Melanie de Biasio, “uma das artistas mais aclamadas do jazz europeu contemporâneo”, Sona Jobarteh, “uma griot mulher, virtuosa do kora” e The Wanton Bishops, “uma banda de rock de Beirute”.
A lista de primeiros nomes para o cartaz do festival fica completa com “três confirmações entre Portugal e a África mais próxima” de Portugal: Batida apresenta Ikoqwe, que junta Pedro Coquenão (Batida) e Luaty Beirão (Ikonoklasta), Dino D’Santiago e a cantora cabo-verdiana Lucibela.
De 18 a 20 de julho, a 21.ª edição do FMM realiza-se em Porto Covo, transitando no dia 21 para Sines, onde permanece até ao dia 27.
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