Num comunicado divulgado às 00:01 de hoje, a organização de uma das mais conceituadas distinções do mundo literário anglófono revelou a lista de 13 nomeados, que será reduzida a seis em setembro.
Os livros escolhidos foram “4 3 2 1”, de Paul Auster, “Days Without End”, de Sebastian Barry, “History of Wolves”, de Emily Fridlund, “Exit West”, de Mohsin Hamid, “Solar Bones”, de Mike McCormack, “Reservoir 13”, de Jon McGregor, “Elmet”, de Fiona Mozley, “O Ministério da Felicidade Suprema”, de Arundhati Roy, “Lincoln no Bardo”, de George Saunders, “Home Fire”, de Kamila Shamsie, “Outono”, de Ali Smith, “Swing Time”, de Zadie Smith, e “The Underground Railroad”, por Colson Whitehead.
Várias das obras nomeadas estão publicadas em Portugal, como os livros de Paul Auster, Arundhati Roy, Ali Smith e George Saunders, ou com edição assegurada ainda este ano, como é o caso do livro de Colson Whitehead, já premiado desde o seu lançamento nos EUA no ano passado e com adaptação televisiva anunciada.
O júri do prémio Man Booker deste ano é presidido por Lola Young, antiga professora de Estudos Culturais da Universidade de Middlesex e responsável cultural da Autoridade da Grande Londres.
Entre os membros do júri encontram-se ainda as escritoras Lila Azam Zanganeh e Sarah Hall, bem como o artista Tom Phillips e o presidente da Real Sociedade Literária britânica, Colin Thubron.
No comunicado, a presidente do júri realçou que Roy chega à lista com o seu segundo livro de ficção, tendo vencido o então prémio Booker em 1997 com a sua estreia, sendo agora acompanhada por quatro escritores já antes finalistas do galardão: Ali Smith, Zadie Smith, Sebastian Barry e Mohsin Hamid.
“Três livros de estreia são reconhecidos pelos juízes deste ano, dois deles escritos pelos autores mais jovens da lista: ‘Elmet', de Fiona Mozley, de 29 anos, e 'History of Wolves', de Emily Fridlund, de 38 anos. O terceiro é o primeiro romance de George Saunders, ‘Lincoln no Bardo’”, disse Lola Young.
“Estamos muito entusiasmados acerca da lista de nomeados porque diz algo sobre o estado da ficção hoje”, afirmou Lila Azam Zanganeh, num vídeo disponibilizado pela organização do prémio.
Thubron realçou que os elementos do júri ficaram “fascinados ao descobrir a imensa diversidade” dos nomeados.
O prémio Man Booker, no valor de 50 mil libras (mais de 56 mil euros), distingue anualmente um livro de ficção escrito em inglês e publicado no Reino Unido no ano do galardão, independentemente da nacionalidade do autor.
A lista de seis finalistas vai ser anunciada a 13 de setembro e o vencedor será conhecido no dia 17 de outubro.
No passado mês de maio chegou às livrarias portuguesas o livro vencedor da edição do prémio do ano passado, “O Vendido” (“The Sellout”), de Paul Beatty.
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