Numa declaração datada de domingo, a Fundação do Prémio Booker anunciou que a associação com o grupo financeiro Man Group está a chegar ao fim.

A multinacional Man Group patrocinou o Prémio Man Booker desde 2002 - o ano em que Yann Martel foi nomeado vencedor com “A vida de Pi” - e o Prémio Man Booker International, desde sua criação, em 2005.

A presidente da Fundação Booker Prize, Helena Kennedy, afirmou que o “Man Group tem sido um patrocinador excelente e muito generoso há quase 18 anos, desde 2002”.

“Com o seu apoio, vimos os prémios e as nossas atividades de caridade florescerem, a tal ponto que hoje os prémios se podem gabar de ser os prémios literários mais significativos do mundo”, acrescentou.

A responsável registou o “reconhecimento da Fundação pelo patrocínio do Man Group”, mas notou que “todas as coisas boas devem chegar ao fim” e espera “levar os prémios para a próxima fase” com um novo patrocinador.

Os curadores estão em discussão com um novo patrocinador e acreditam que em 2020 haverá já um novo financiamento em vigor, afirma o comunicado, salvaguardando que a atribuição dos prémios deste ano não será afetada e decorrerá normalmente.

O Man Group está a canalizar os seus recursos para a recém-criada campanha “Pavimentando o Caminho”, que visa aumentar a diversidade no seu setor e expandir as iniciativas de caridade da empresa, focadas na literacia e na numeracia, incluindo as apoiadas pelo Man Charitable Trust.

Os prémios têm um valor anual de 50 mil libras (cerca de 57 mil euros) cada.