“Pensar em Grande” é o nome desta nova exposição que inclui ainda obras de João Vieira, Costa Pinheiro, José de Guimarães, Eduardo Batarda, Menez, Xana e Alex Flemming, Ana Vidigal, Urbano, Mimmo Paladino e José Loureiro, entre outros artistas, de acordo com um comunicado do CAMB hoje divulgado.

A mostra – com pinturas, colagens e esculturas em madeira, ferro, vidro e sal – é inaugurada às 18:30 de 12 de abril, e ficará patente ao público de 13 de abril a 30 de setembro deste ano.

O CAMB explica que, ao fazer o levantamento das obras para esta exposição, “foram selecionadas muitas de grandes formatos”, embora a seleção final represente “apenas um terço do projeto inicial, porque se teve de harmonizar as obras de maior dimensão aos vários espaços expositivos”.

Assinala ainda que, “até aos anos 1950, as pinturas tinham pequenas dimensões, aumentaram um pouco nos anos 1960 e, a partir dos anos 1970, houve uma explosão de grandes formatos. No século XXI aumentaram ainda mais”.

“Pensar em Grande” é uma exposição que começa nos anos 1960, com obras de João Vieira, Júlio Pomar e Costa Pinheiro, segue pelos anos 1970, representados com obras de Noronha da Costa e António Palolo, para os anos 1980, surgem obras de José de Guimarães, Paula Rego, Eduardo Batarda, Menez, Xana e Alex Flemming.

Os anos 1990, na exposição, têm trabalhos de Ana Vidigal, Urbano, Mimmo Paladino e José Loureiro, e, da primeira década do século XXI, há obras de Julião Sarmento, Pedro Casqueiro, Antonio Seguí, Júlio Pomar, Rui Sanches, Rui Chafes, José Pedro Croft, Fátima Mendonça, Ricardo Angélico, Rigo 23, Isabelle Faria, Manuel Caeiro, João Pedro Vale, Francisco Vidal, Pedro Valdez Cardoso e Gabriel Abrantes.

Da segunda década do século XXI mostram-se trabalhos de João Leonardo, João Francisco, Rui Miguel Leitão Ferreira e Celestino Mudaulane.

“Ao longo dos últimos onze anos mostrámos, no CAMB, a grande maioria das obras da coleção Manuel de Brito, partindo dos anos dez do século XX até à atualidade e, paralelamente, foram apresentados individualmente os artistas mais representativos da coleção, como António Dacosta, Júlio Pomar, Menez, Lourdes Castro, Bartolomeu Cid dos Santos, Paula Rego, Manuel Baptista, Eduardo Luiz, José Escada, Noronha da Costa, Eduardo Batarda, António Palolo, Graça Morais e Fátima Mendonça”, recorda o centro de arte no comunicado.

Manuel de Brito (1928-2005) foi um dos mais importantes galeristas portugueses do século XX, tendo reunido ao longo da vida uma coleção de arte com cerca de 2.000 obras, desde desenho, a pintura e escultura, na altura uma das maiores e mais importantes coleções de arte do país.

Em 1964 abriu, em Lisboa a Galeria 111, que veio a ter sucursal no Porto, a partir de 1971. Um ano depois do seu falecimento, em 2005, o seu património passou a ficar exposto no renovado Palácio dos Anjos, em Algés, que acolheu o CAMB, na sequência de um protocolo celebrado entre a família do galerista e a Câmara Municipal de Oeiras.