Entre visitas guiadas, exposições, concertos, roteiros culturais, a DGPC prevê uma adesão de 100 mil pessoas às diferentes iniciativas.
A celebração, cujo mote foi dado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), acontece em pleno Ano Europeu do Património Cultural, para o qual a respetiva plataforma eletrónica regista “mais de 800 atividades programadas”.
Para a DGPC, estes números refletem a “ampla adesão do setor público e privado” à programação do ano Europeu do Património Cultural.
“A filosofia subjacente à celebração do Ano Europeu do Património Cultural em Portugal radica no envolvimento da sociedade civil à escala local, regional e nacional, cobrindo o vasto leque do património cultural”, afirma a DGPC, que define o seu papel, que é “o de lançar as bases para transformar esta celebração europeia num projeto altamente participado, com um programa aberto e em permanente atualização, desde 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2018″.
A DGPC detalha, referindo as “mais de 800 iniciativas”, “até agora em 81 municípios”, destacando as previstas 257 visitas livres/orientadas e rotas patrimoniais, os 161 encontros e congressos, 122 exposições, 108 ateliês, 77 espetáculos e “muitas outras iniciativas, como lançamentos de publicações, festivais, campanhas de informação, animações de rua, concursos, recriações históricas, atividades de investigação, projetos digitais, documentários/filmes e sessões de leitura”.
Os eventos no âmbito do Ano Europeu deverão contar com “mais de 250 mil participantes”, estima este organismo.
Relativamente ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que é comemorado na quarta-feira, a DGPC afirma que “o conceito” do mote – “Património Cultural: de Geração para Geração” – “assenta na própria definição de património cultural, enquanto legado de artefactos e construções físicas e atributos intangíveis de um grupo ou sociedade, herdados de gerações passadas, mantidos no presente e transmitidos para o benefício de gerações futuras”.
O propósito, lembra a DGPC, é “reforçar a consciência da necessidade de preservação do património, assente no pressuposto de que é necessário conhecer para preservar e preservar para transmitir é, por isso, tarefa fundamental num presente assombrado por contradições e incertezas, em que a cultura pode constituir um capital fundamental para um futuro mais justo e mais diverso”, o que aliás a diretora-geral, Paula Araújo da Silva, tem afirmado em várias ocasiões, designadamente na cerimónia de apresentação do Ano Europeu, em setembro último, no Museu de Arte Popular, em Lisboa.
A DGPC, “em colaboração com o ICOMOS Portugal”, traça a sua missão: “Promover a divulgação deste tema com a finalidade de impulsionar o diálogo intergeracional enquanto ferramenta de conhecimento, de desenvolvimento e de diversidade”.
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