A sexta edição do congresso, que decorre sete anos depois do último evento do género, realizado também em Fátima, em 2009, pretende "partilhar boas práticas implementadas nas cidades-santuário no que diz respeito à peregrinação e ao turismo religioso", refere, em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara Municipal.

"O aumento destes fluxos turísticos e a diversidade de objetivos dos visitantes impõem por parte dos responsáveis dos locais de acolhimento novas formas de gestão, de cooperação e de constante procura dos modos mais criativos para manter e incrementar uma atividade económica que surge hoje como uma das poucas áreas em que a oferta de bens e serviços gera riqueza e cria empregos", assinala o promotor.

"O desafio que se coloca a decisores públicos e privados ligados ao setor é o de assegurar a busca constante e exigente do desenvolvimento sustentável", adianta.

A organização, que reúne ainda a Associação Empresarial Ourém-Fátima (ACISO) e o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, pretende "elencar novos constrangimentos de organização e de gestão" daqueles destinos turísticos e apresentar soluções para ultrapassar "dificuldades comuns e específicas" detetadas.

Outros objetivos passam por debater futuros desafios que se coloquem aos locais de turismo religioso e comparar experiências de cooperação entre os diversos agentes (públicos e privados, civis e religiosos) de cada cidade-santuário, em termos de desenvolvimento local e regional.

O congresso, agendado para 10 e 11 de novembro, destina-se a autarcas e técnicos municipais, responsáveis por santuários e outros responsáveis eclesiásticos, organismos oficiais de turismo, docentes, investigadores, estudantes, técnicos de turismo, operadores turísticos e hoteleiros, entre outros.