“O comité aceitou que todas as espécies de pangolins — africanos e asiáticos — sejam inscritos no anexo I” da convenção, que proíbe o comércio de espécies ameaçadas, foi divulgado hoje na conta oficial da CITES no Twitter.

Até agora, o comércio das oito espécies conhecidas deste mamífero que vive em África e no sudeste asiático era legal, mas regulamentada.

“Esta é uma grande vitória e uma rara boa notícia para uma das espécies mais ameaçadas do mundo”, disse Ginette Hemley, a chefe da delegação da organização mundial de proteção da natureza WWF.

Segundo a conservacionista, “isso conclui as questões em torno da legalidade do comércio, fazendo com que o tráfico seja mais difícil”, apelando aos 182 Estados-membros da Convenção a “implementar rapidamente a decisão”.

A carne delicada, os ossos e os órgãos do pangolim são populares entre os chineses e vietnamitas.

Curandeiros também usam as suas escamas de queratina – o mesmo material do chifre de rinoceronte — como componente terapêutico. Na cultura tradicional africana, o mamífero também é conhecido por afastar o mau-olhado.

A reprodução destes mamíferos é também muito difícil.