Com o álbum “Psycodrama”, que explora a identidade negra e denuncia o racismo institucionalizado, o músico originário do bairro londrino de Brixton venceu candidatos nesta categoria como o cantor escocês Lewis Capaldi, o ex-One Direction Harry Styles, o ‘rapper’ Stormzy e o intérprete Michael Kiwanuka.
Em setembro, Dave tinha já arrecadado o prestigiado Mercury Prize para o mesmo trabalho.
Na categoria de melhor artista masculino venceu o ‘rapper’ Stormzy, em competição com os mesmos artistas nomeados para o prémio de melhor álbum britânico.
Já Lewis Capaldi conquistou dois prémios, ao longo da noite na O2 Arena de Londres, o de novo artista e o da melhor canção do ano, com “Someone you loved”.
As nomeações dos mais prestigiados prémios da música britânica para melhor álbum e para melhor artista masculino criaram alguma polémica pela seleção dominada por músicos masculinos, na primeira categoria, e maioritariamente negros, na primeira e segunda categorias.
O prémio de melhor grupo, para o qual também os nomeados eram todos homens, foi para os Foals, que bateram os Coldplay.
No entanto, a grande expetativa da noite era o prémio de melhor artista feminina internacional, conquistado pela norte-americana Billie Eilish, de 18 anos, já distinguida nos Grammy Awards.
Eilish, que ao receber o prémio homenageou as restantes candidatas Lizzo, Ariana Grande, Camila Cabello e Lana del Rey, interpretou pela primeira vez “No time to die”, tema da banda sonora do próximo filme do espião britânico James Bond.
Do lado britânico, a hispano-britânica Mabel, de 23 anos, conquistou o prémio de melhor artista feminina do ano.
A indústria musical britânica representou um mercado de 4,5 mil milhões de libras (5,1 mil milhões de euros) no Reino Unido em 2015, de acordo com um relatório publicado em 2018 pelo organismo público UK Music.
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