"O Rei Tigão", livro infantil de Pedro Chagas Freitas, conta a "incrível história de um tigre transplantado e de um pinguim que não sabia estar calado" e "pretende sensibilizar os leitores para as adversidades da vida de uma criança com uma doença rara".
"Na selva de peluches, Tigão, um tigre determinado, quer tomar o trono do preguiçoso rei leão. Ao seu lado, Alfredo, um pinguim rabugento, é o fiel companheiro que nunca perde a oportunidade de fazer piadas. Mas, quando a saúde de Tigão o coloca em perigo, tudo vai ganhar uma nova dimensão", lê-se na sinopse da obra.
"Nesta história repleta de humor, ironia e amizade improvável, dois heróis com cicatrizes descobrem que, mesmo na maior das adversidades, há sempre espaço para rir", é ainda referido.
Assim, "O Rei Tigão" traz "uma viagem pelo absurdo da vida e do poder, onde o trono não vale mais do que uma ida à gelataria, e a verdadeira realeza está nas marcas deixadas pela amizade".
Segundo nota de imprensa, "os direitos de autor deste livro revertem para a Unidade de Hepatologia e Transplantação Hepática Pediátrica de Coimbra". O livro conta com ilustrações de Tiago M. e já está disponível nas livrarias.
Em junho deste ano, a história de Benjamim, filho do escritor Pedro Chagas Freitas, veio chamar a atenção para a existência de transplantes pediátricos. O menino de seis anos precisava de um dador de fígado e entretanto a operação foi realizada com sucesso.
Coimbra tem tradição neste tipo de intervenção, já que foi onde ocorreu o primeiro transplante hepático pediátrico no país, a 20 de janeiro de 1994, promovido pela Unidade de Hepatologia e Transplantação Hepática Pediátrica (UHTH) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
Foram realizados 103 transplantes hepáticos pediátricos no país entre 2014 e 2023, nove deles no último ano. Contudo, a melhoria dos cuidados médicos e os novos fármacos estão a contribuir para a redução anual desta intervenção.
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