A demonstração, no Parque das Nações, "vai homenagear a água através de um espetáculo enriquecido com fontes e um ecrã de água, com 30 metros de comprimento e dez de altura", na pala do Pavilhão de Portugal e onde vão ser projetadas imagens e vídeos para "recordar os momentos altos da Exposição Mundial de Lisboa", de acordo com o comunicado enviado pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL).

A seleção multimédia vai ser acompanhada por uma banda sonora com "excertos de 'Pangea'", o tema musical da Expo'98 composto por Nuno Rebelo.

Segundo a nota enviada, o espetáculo estará dividido em três momentos, narrados pelo locutor Eduardo Rego. O primeiro vai recordar a reabilitação daquele espaço na zona oriental de Lisboa, o segundo vai celebrar os quatro meses da exposição de 1998 e o último vai espelhar a "atualidade do Parque das Nações", duas décadas depois.

Nove olharapos também regressam ao Parque das Nações. As criaturas "meio humanas, meio animais, com um, dois ou três olhos" circulavam pelo recinto da Expo'98, eram movimentadas por atores "a partir do interior e do exterior" e vão estar no Pavilhão de Portugal para "animar o início das sessões".

As sessões decorrem às 21:30 e às 22:30 e o evento vai ser realizado em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).

Além dos olharapos e do boneco Gil - mascote oficial do evento -, a Expo ofereceu programas culturais, exibições de rua durante todo o dia, vulcões de água, um teleférico e o espetáculo de luzes e fogo-de-artifício Aquamatrix à noite.

O Pavilhão de Portugal era um dos ex-líbris da Exposição Mundial, conhecido pela sua pala, e foi desenhado por Siza Vieira. Duas décadas depois, está em vias de ser utilizado pela Universidade de Lisboa.

Durante cerca de quatro meses, mais de nove milhões de pessoas visitaram a Expo’98 e, só no último dia, estiveram na exposição 200 mil pessoas.

O mote da exposição era “Os oceanos: um património para o futuro” e estiveram representados na Exposição 146 países e 14 organizações internacionais, tendo cada um o seu pavilhão, onde dava a conhecer a sua história, cultura e gastronomia.

A exposição foi também visitada por 38 chefes de Estado e acreditou 6.312 jornalistas estrangeiros e 5.204 portugueses.