A “modernização do espaço e dos processos” vai permitir, segundo o produtor vitivinícola alentejano, “aumentar a capacidade de produção” e potenciar “a qualidade nos vinhos tintos produzidos em maior volume”, como é o caso do “icónico Monte Velho”.

O presidente executivo (CEO) do Esporão, João Roquette, realçou que a agora denominada Adega Monte Velho vai também possibilitar a redução do “período de vindima em duas semanas” e a realização de “fermentações mais prolongadas”, investindo ainda “na flexibilidade e eficiência produtivas”.

“Pretendemos atingir novos patamares de qualidade, aumentando em 50% a capacidade produtiva desta adega” e “dando resposta ao crescimento presente e futuro”, acrescentou João Roquette.

Com três adegas distintas (tintos, brancos e lagares), a empresa referiu ter investido “desde cedo na modernização e separação dos processos de produção”.

“O projeto da nova Adega Monte Velho resulta da experiência e conhecimento acumulados ao longo de três décadas”, alegou o Esporão.

O espaço está equipado com “a tecnologia mais avançada e adaptada exclusivamente à produção do Monte Velho tinto”, possuindo também “uma maior flexibilidade e controlo para a total rastreabilidade e separação dos vinhos certificados em produção biológica” e “foco nas questões da gestão de temperatura e energia”.

“A automatização e digitalização dos processos e circuitos permite também uma extraordinária eficiência de recursos”, assinalou.

A renovada adega de vinhos tintos, de acordo com a empresa, vai passar a fazer parte do roteiro de visitas do Enoturismo da Herdade do Esporão.

Fundado em 1973, por José Roquette e Joaquim Bandeira, o Esporão é uma das mais importantes empresas de vinho em Portugal (está sediado em Reguengos de Monsaraz, mas produz também no Douro), exportando para mais de 50 países de todo o mundo e dedicando-se ainda à produção de azeites virgem extra.