O início da temporada após o verão no CCVF faz-se com o habitual ciclo Manta, nos dias 13 e 14 de setembro, nos jardins, com entrada gratuita.

Este ano, o cartaz do Manta é composto por David Fonseca, Still Corners, Billie Marten, Meskerem Mees e Malva, para além dos DJ Berto e Tam.

Dias depois, em 21 de setembro, o Vila Flor recebe “As Bruxas de Salem”, de Arthur Miller, encenada por Nuno Cardoso.

A peça do dramaturgo norte-americano produzida pelo Teatro Nacional São João, no Porto, reúne um elenco composto por Ana Brandão, Carolina Amaral, Joana Carvalho, Jorge Mota, Lisa Reis, Mário Santos, Nuno Nunes, Paulo Freixinho, Patrícia Queirós, Pedro Frias e Sérgio Sá Cunha.

A 5 de outubro, será a vez de o CCVF receber, pela primeira vez, a coreógrafa alemã Sasha Waltz, que estreia em Portugal “In C”, peça inspirada na composição do músico norte-americano Terry Riley, já apresentada em vários palcos internacionais.

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A coreógrafa alemã Sasha Waltz estará pela primeira vez nesta sala de espetáculos vimaranense com a sua companhia de dança, Sasha Waltz & Guests, apresentando, em estreia nacional, “In C”, um espetáculo "concebido durante os dias cinzentos de isolamento provocados pela pandemia, quando todos os teatros em Berlim, e no mundo, permaneciam fechados".

Com estreia digital no Radialsystem em 2021, a coreografia foi inspirada na composição do músico Terry Riley, "considerada a primeira peça de música minimalista, sendo composta por um sistema experimental de cinquenta e três frases de movimento, que assenta numa improvisação estruturada com regras e leis claras", explicita a sinopse.

Dentro deste conjunto de regras, cada bailarino tem liberdade criativa de forma individual, sem que isso prejudique o grupo, e duração da peça, assim como o número de bailarinos é variável, com os papéis de liderança ou de seguidores também não fixos, porque cada performer pode trocar de papel a qualquer momento.

“Durante o confinamento, quando nem podíamos respirar no mesmo ambiente que outras pessoas, era uma forma de reunir os bailarinos [da companhia]. Como a obra consiste em fragmentos separados de coreografia, podiam ensaiá-la individualmente e à distância”, escreveu, na altura, a coreógrafa.

Para Waltz, esta criação acabou por tornar-se símbolo de uma necessidade humana básica: "Quando a música começa, ouvimos uma batida clara, como um batimento cardíaco que conecta ‘performers’ e público. E essa é uma das principais mensagens deste espetáculo, que nos conecta a todos”.