Em comunicado, a UER diz ter identificado "certos padrões irregulares de votação" nas pontuações do júri de seis países.
Cumprindo as Instruções de Votação do Concurso, a UER recalculou os votos desses seis concorrentes, "com base nos resultados de outros países com um histórico de votações semelhantes", indicou na nota publicada pouco depois de conhecida a canção vencedora da edição deste ano.
Não foi detalhado, porém, quais foram as irregularidades e se afetaram o resultado da semifinal em que se qualificaram dez países (Suécia, Bélgica, República Checa, Azerbaijão, Polónia, Finlândia, Estónia, Austrália, Roménia e Sérvia).
"A UER leva extremamente a sério as tentativas de manipulação dos votos no Festival Eurovisão da Canção e tem o direito de eliminá-los, como as regras ditam, independentemente de tais votos poderem ou não influenciar os resultados", lê-se ainda.
A Ucrânia venceu a Eurovisão da Canção, tendo a representação portuguesa, a cargo de Maro, ficado em nono lugar.
A vitória dos Kalush Orchestra, com “Stefania”, deveu-se essencialmente à votação popular, não tendo o Reino Unido, que venceu na votação dos júris nacionais, conseguido ultrapassar os 631 votos da Ucrânia, 439 deles dados pelo voto do público.
Portugal alcançou o nono lugar, uma posição que já tinha obtido em duas outras competições (com Tonicha, em 1971, e com Manuela Bravo, em 1979), depois de conseguir um quinto lugar quando contabilizada apenas a votação dos júris nacionais. A canção “Saudade, Saudade”, cantada por Maro, não obteve nessa votação a pontuação máxima, mas vários países deram 10 pontos a Portugal, um deles a Ucrânia.
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