De acordo com nota enviada à imprensa pela Marinha, a exposição ficará disponível para visita até abril de 2022 e “propõe uma viagem por quatro séculos de História”.
“O Terço da Armada da Coroa de Portugal surgiu há 400 anos, especialmente vocacionado para combater no mar e em terra. Aquela força constituiu-se como o primeiro corpo de infantaria a ser criado de forma definitiva. A sua evolução, ao longo de 400 anos, deu origem ao atual Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa”, lê-se na nota.
Segundo a Marinha, esta exposição “permite ao visitante ‘vestir’ também a pele de um Fuzileiro e integrar os feitos e atos de bravura de diferentes gerações, as suas missões, os tipos de armamento e equipamento utilizados e os valores partilhados, alicerçados no patriotismo e na defesa incondicional de Portugal”.
O Corpo de Fuzileiros é herdeiro do “Terço da Armada Real da Coroa de Portugal”, primeira unidade militar constituída com caráter permanente (1621) e teve diversas designações até à atual, registada (1961) para os teatros de operações de Angola, Guiné e Moçambique, durante a guerra colonial: Regimento do Príncipe (1668), Brigada Real da Marinha (1797), Batalhão Naval (1836).
O corpo dos “Fuzos” foi distinguido ao longo dos tempos com a Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, as três Cruzes de Guerra (coletivas), a medalha de Ouro de Serviços Distintos da Ordem do Infante D. Henrique, a Ordem de Liberdade e a medalha da Ordem de Tamandaré (Brasil).
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