"Este ano vamos ter mais restaurantes, passando de quatro para seis", destacou Raul Cunha, em declarações à Lusa.
O autarca referiu também que a tenda onde vai decorrer o evento gastronómico terá uma maior área para reforçar a capacidade de resposta e o conforto dos visitantes, cada vez em maior número.
"Este é um grande momento para Fafe, por isso estamos, mais uma vez, a trabalhar para que tudo corra bem", comentou.
O evento abre ao público às 19:00 desta quinta-feira, na Praça das Comunidades, e vai continuar até domingo.
Outra novidade deste ano é a data escolhida, que passou para o mês de outubro, em vez de setembro, como ocorreu nos anos anteriores. A autarquia refere que a mudança procura ir de encontro à vontade dos restaurantes do concelho, tendo em conta que em setembro havia mais dificuldades, por ser mês de férias para muitos colaboradores.
Como habitualmente, a organização é partilhada pelo município e pela Confraria da Vitela à Moda de Fafe.
Raul Cunha sublinha o envolvimento da confraria, porque é a entidade responsável por assegurar a qualidade do produto proporcionado aos apreciadores.
"Para nós, é muito importante que os visitantes não fiquem defraudados, por isso a confraria tem a responsabilidade de sensibilizar e acompanhar os restaurantes, o que tem sido feito nos últimos anos no sentido de ser garantida a qualidade da confeção da vitela à moda de Fafe", afirmou.
O presidente considera que o número crescente de visitantes, ano após ano, significa que as pessoas têm ficado globalmente satisfeitas e por isso têm voltado.
"O festival é um montra daquele prato tradicional. Temos pessoas que vêm de todo o lado, sobretudo dos concelhos vizinhos", anotou, enquanto recordava que Fafe, também graças ao evento, é cada vez mais visto como uma terra onde se come boa vitela, consolidando uma tradição de muitas gerações.
A presença de um maior número de restaurantes significa também, segundo Raul Cunha, que a atividade representa retorno económico para os estabelecimentos, não só nos dias do festival, mas também ao longo do ano, "porque os clientes acabam por voltar".
"Esse é o nosso contributo para ajudar a dinamizar a economia local e também, é importante dizer, para preservar uma tradição gastronómica tão importante para o concelho", observou, acrescentando que também a hotelaria local regista por estes dias um acréscimo de procura.
O evento assume-se, por isso, como momento que atrai pessoas ao concelho, algumas das quais pela primeira vez, mas que acabam por voltar para o conhecer melhor, concluiu.
Ao longo dos quatro dias, além da refeição principal, os visitantes podem adquirir outros produtos regionais em pequenos espaços de venda, nomeadamente os doces regionais de Fafe, com destaque para o pão-de-ló, vinho verde, fumeiro, compotas e artesanato típico minhoto, incluindo os chapéus de palha, outra tradição fafense.
O evento contará com animação musical, de vários estilos, num palco montado junto à zona das refeições.
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