O certame é promovido pela Sociedade Operária de Instrução e Recreio (SOIR) Joaquim António d’Aguiar, com apoios do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), Câmara e Universidade de Évora e da Associação Académica.

Depois de, em 2016, ter sido adiado, devido a atrasos no financiamento, o festival volta a animar Évora e os amantes de cinema, incluindo, além da competição, internacional e nacional, outras iniciativas paralelas.

O evento arranca, já esta sexta-feira, às 22:00, com uma festa de antecipação “aberta a toda a cidade”, na SOIR Joaquim António d’Aguiar e “em bares e espaços culturais”, na qual “vão ser exibidos os ‘trailers’ dos filmes que vão estar em competição”, explicou hoje à agência Lusa Carla Magro Dias, da organização.

E, na próxima semana, entre segunda e quinta-feira, vai ter lugar o “Cinema nas Escolas”, programação integrada no FIKE “há muitos anos” e que “convida o público infantil e do 1.º ciclo do concelho a assistir gratuitamente a filmes de animação, especialmente pensados para essas faixas etárias, para divulgar o cinema”, acrescentou.

A competição do festival, em cuja pré-seleção foram inscritos “centenas de filmes de todo o mundo”, vai acontecer entre os dias 08 e 11, no Auditório da Universidade de Évora, sempre com sessões às 21:30 e entradas gratuitas, indicou a organização.

Para esta edição, continuou, foram apuradas 21 obras, que têm “elevado valor artístico e um olhar perscrutante sobre o mundo atual”.

“Este ano, a programação acaba por ser o reflexo do tempo que estamos a viver”, porque “os filmes escolhidos, curiosamente, acabam por convergir para uma temática comum de movimento e de migração”, disse Carla Magro Dias.

Seja no documentário, seja na ficção e na animação, as três categorias a concurso, disse, é possível constatar que “os realizadores estão a pensar um bocadinho no que está a acontecer no mundo e a refletir sobre este movimento planetário de pessoas” que, “de forma voluntária ou involuntária”, são migrantes.

“Temos uma série de filmes com essas temáticas”, frisou, indicando que a maior parte das ‘curtas’ em competição é ‘assinada’ por realizadores europeus e portugueses, mas há também “filmes de outras geografias”, como a América do Sul e o Japão.

Na sessão de abertura do festival, na noite de 08, vai ser exibido o documentário “Marfim”, de Luís Godinho, com “um olhar invulgar sobre o centro histórico de Évora”, através de 20 artistas, iniciando-se, depois, a fase competitiva do certame, que vai atribuir diversos prémios, nomeadamente para as melhores ficção, animação e documentário, melhor curta-metragem portuguesa e melhor internacional, entre outros.

O júri oficial é presidido pela atriz e realizadora brasileira Renata Ferraz, que vai dar uma ‘master classe’ na universidade, no dia 09, e integra ainda o realizador Tiago Figueiredo, o fotógrafo José Miguel Soares, a curadora Filipa Oliveira e a arte-terapeuta Patrícia Claudino.

A ‘despedida’ do FIKE 2017 vai acontecer, a partir das 00:00 de dia 12, com uma festa de encerramento na SOIR Joaquim António D’Aguiar.

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