O festival decorre até sábado, sob o tema “A arte do techno” (que também serviu de título a uma exposição), e vai receber em dois palcos artistas como Danny Tenaglia, Chris Liebing, Speedy J, The Field, entre muitos outros.
“O que nós esperamos é a continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos 11 anos”, afirmou, dias antes do começo do evento, Raul Duro, da organização, que frisou que há mais de dez anos tinham o sonho de conseguir levar Kraftwerk aos palcos do festival.
O Neopop é “um festival de música eletrónica e os Kraftwerk são os pais da música eletrónica”, disse Raul Duro, realçando: “São referências para todos nós, que vivemos e respiramos dentro da música eletrónica. Ter os Kraftwerk num festival de música eletrónica, independentemente de a música ser mais electroclash, mais techno, mais progressiva... Os Kraftwerk fazem parte de uma geração que realmente influenciou tudo o que existe hoje”.
Com a expectativa de ultrapassar as 20 mil pessoas que passaram pelo Neopop no ano passado, metade das quais provenientes de fora de Portugal, Raul Duro salientou que o que a organização “espera é que as pessoas que [vão] a Viana sintam uma boa experiência, não só pela música”.
O organizador recordou que centenas de participantes no festival fazem anualmente a viagem até Viana do Castelo – “uma cidade piscatória de gente muito humilde e gente muito boa” – pelo que procuram “nunca defraudar” quem os procura.
O festival começa hoje, com a abertura do palco Anti às 16:00, prosseguindo a primeira noite até depois das 07:00 de sexta-feira, enquanto o palco Neo abre às 17:00, com Ramboiage, e vai ter uma sequência de artistas até às 06:30, quando começa a atuação de Rødhåd.
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