“Composto por versões inéditas do repertório da banda, ‘Sol Posto’ integra três 'performances' gravadas ao vivo e em exclusivo para o filme. As atuações ocorrem em três momentos distintos do dia: crepúsculo, noite e alvorada. Tal como na vida quotidiana recente, o filme enfrenta a ideia de um período de ponderação em vez de ação, e de suspensão em vez de concretização”, lê-se na sinopse.
As atuações foram gravadas “no decurso de uma semana, em setembro de 2020, em Melides”.
De acordo com a banda, citada nos comunicados de imprensa, “se por um lado pretende evocar os mais verosímeis aspetos da experiência de um concerto”, este filme-concerto “torna-se também numa oportunidade de quebrar a barreira física do tradicional palco/plateia”.
“O filme traz-nos uma reflexão sobre a passagem do tempo e sobre a sua perceção, e assim como enfrentamos a ideia de um período de ponderação em vez de ação, e de suspensão em vez de concretização, acontece durante as horas de Sol Posto, palco do descanso, da reclusão, dos sonhos e dos planos, da escuridão, da espera e do desconhecido”, consideram os cinco elementos da banda (Tomás Wallenstein, Manuel Palha, Domingos Coimbra, Salvador Seabra e Francisco Ferreira).
Inicialmente prevista para 14 de novembro, a exibição de “Sol Posto” foi adiada para hoje, “de forma a cumprir as novas medidas decretadas pelo Governo, no âmbito do estado de emergência”.
No total serão 70 as salas de cinema, de Norte a Sul e Ilhas, que irão exibir o filme-concerto, às 20:00 de hoje.
Os Capitão Fausto já tinham trabalhado anteriormente com Ricardo Oliveira, nomeadamente na 'curta' “Pontas soltas”, estreada em 2016.
“Pontas Soltas” acompanha o processo criativo e os bastidores da gravação do terceiro álbum da banda, “Capitão Fausto têm os dias contados”.
O mais recente e quarto álbum do grupo, “A invenção do dia claro”, foi editado em março do ano passado.
A discografia dos Capitão Fausto inclui ainda “Gazela”, editado em 2011, e “Pesar o Sol”, de 2014.
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