O júri do prémio, criado em 2019, justificou a escolha pela influência de Leibovitz em "definir o cânone do retrato contemporâneo" e por considerá-la uma "grande cronista do nosso tempo".
O prémio de 120.000 euros, atribuído de dois em dois anos, distingue um profissional de qualquer nacionalidade por toda a sua carreira e pelo seu empenho na fotografia.
Nascida em 1949 em Connecticut, Leibovitz começou a carreira na revista "Rolling Stone" em 1970, onde trabalhou durante treze anos, fazendo mais de 142 capas e tornando-se na principal fotógrafa da publicação.
É autora da mundialmente famosa foto de John Lennon nu, com a mulher Yoko Ono, tirada no dia em que o ex-Beatle foi morto.
Leibovitz trabalhou ainda para algumas das principais revistas norte-americanas, como a "Vanity Fair" e a "Vogue".
Foi também autora de campanhas publicitárias de marcas como a Gap ou American Express.
Autora de diversos livros de fotografia, Leibovitz recebeu inúmeros prémios, incluindo o Prémio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades de 2013 ou a Medalha do Centenário da Royal Photographic Society em 2009.
Aos 71 anos, a companheira da escritora Susan Sontag receberá o Prémio William Klein da Academia Francesa de Belas Artes no dia 27 de outubro, no Palácio do Instituto da França, que na mesma altura dedicará uma exposição à obra de Leibovitz.
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