A mostra, apelidada "Salomé Lamas: Solo", contará com um concerto de Filipe Felizardo, compositor da banda sonora de alguns trabalhos da artista, que dará o mote para uma série de atividades, no mesmo espaço, que se prolongam até 25 de novembro.

Segundo a organização da exposição, Salomé Lamas "é um dos nomes mais relevantes e promissores do panorama artístico nacional, não só pelo extenso currículo face à idade [30 anos], mas também pelas características dos seus trabalhos".

"As suas obras desafiam a metodologia convencional de produção cinematográfica e de expressão estética, explorando novos caminhos. O resultando são trabalhos híbridos que se situam entre o documentário e a ficção, as artes plásticas e o cinema", pode ler-se na apresentação da artista feita pela Solar.

Nesta exposição, patente na galeria vila-condense, os visitantes poderão fruir de filmes, vídeo-instalações e instalações sonoras do universo do trabalho da Salomé Lamas, entre os quais os trabalhos inéditos “Ubi Sunt II” e “Ubi Sunt III”.

Estes projetos têm como ponto de partida o “Ubi Sunt I”, uma curta-metragem produzida em 2016 a convite do programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto, que explora o tecido humano e urbano de uma cidade em expansão, sendo o filme uma aliteração das vídeo-instalações Ubi Sunt II e III.

Em simultâneo com esta mostra, acontece no espaço CAVE, dedicado a autores emergentes, a apresentação de um trabalho de Mariana Silva, que expõe "P/p", uma instalação vídeo que justapõe uma pulseira da era colonial, que historicamente terá sido usada como pagamento na compra de escravos.

A Solar Galeria de Arte Cinemática, que surge no âmbito do festival Curtas de Vila do Conde, é uma estrutura financiada pela Câmara Municipal local e pela Direção Geral das Artes.