“O Terrorista Elegante” junta Agualusa e Couto em três novelas curtas “cheias de humor e ‘suspense'”, e será lançado em setembro, pela Quetzal Editores, segundo o comunicado de apresentação do grupo Bertrand.

Pela mesma chancela sairá, em outubro, “Uma Beleza que nos Pertence (Aforismos)”, de José Tolentino Mendonça, recentemente nomeado cardeal pelo Papa Francisco, assim como “O Rapazinho”, para assinalar o centenário do nascimento do poeta norte-americano Lawrence Ferlinghetti, um dos grandes nomes da ‘beat generation’, além do segundo tomo do IV Volume da Bíblia, na tradução de Frederico Lourenço, anunciado para novembro, que inclui “Os Livros Sapienciais” do Antigo Testamento: Salmos, os Salmos de Salomão, Odes e Provérbios.

A Quetzal terá ainda uma nova edição de “Testamento de VGM”, de Vasco Graça Moura, o novo romance de Álvaro Laborinho Lúcio, “O Beco da Liberdade”, uma “autobiografia intelectual” de Mario Vargas Llosa, e a reedição de “O Papagaio de Flaubert”, de Julian Barnes, um dos sérios candidatos ao Prémio Booker, em 1985.

A chancela da Bertrand Editora em nome próprio reúne cerca de dezena e meia de títulos de ficção, incluindo nomes como Stephen King, com “Belas Adormecidas”, livro assinado com o filho Owen King, Frederick Forsyth (“A Raposa”), Mary Higgins Clark (“De Olhos Postos em Ti”), John Grisham (“O Poder da Justiça”), Jodi Picoult (“Memórias Esquecidas”) e Brad Thor (“O Mestre Espião”).

Nos nomes portugueses, o destaque é a estreia da editora, linguista e tradutora Ana Bárbara Pedrosa, na Bertrand, com “Lisboa, Chão Sagrado”. “Arrojado, visceral e brutalmente honesto, este livro coloca a autora como uma das novas vozes da ficção portuguesa”, lê-se em comunicado.

Outro dos destaques, na área da não ficção, é a obra “As Classes Médias em Portugal”, de João Teixeira Lopes, Francisco Louçã e Lígia Ferro, em busca da “ampla definição do que é a classe média portuguesa a partir de estatísticas, relatos biográficos e da sua análise sociológica”.

Na não ficção está também “O Corpo – Um Guia para Ocupantes”, a nova aventura de Bill Bryson, o norte-americano que escreveu “Breve História de Quase Tudo”.

Bárbara Cantini traz em outubro “Mortina e o Primo Odioso”, na área infanto-juvenil, numa ‘rentrée’ que tem também a reedição de “Humildade Gloriosa”, de Aquilino Ribeiro, e o ensaio “Pessoas, Poder e Lucro”, do Nober da Economia Joseph Stiglitz.

A 11×17 continua a editar clássicos em formato de bolso, trazendo “Sensibilidade e Bom Senso”, de Jane Austen, mas também outro título de Stephen King, “Sr. Mercedes”, e “Cuidado com o que desejas”, de Jeffrey Archer.

Na Contraponto, o destaque vai para “A Morte Não É Prioritária”, uma biografia do cineasta Manoel de Oliveira, por Paulo José Miranda, além de “À Escuta dos Amantes”, obra que celebra “quarenta anos de prática clínica” de Júlio Machado Vaz, entre lançamentos de Carlo Rovelli, Rita Silva Freire, Luís Freitas Lobo ou Virginia López.

Pela chancela Temas e Debates, sairá a antologia “Histórias do Meu Tempo”, de Camilo Castelo Branco, organizada por José Viale Moutinho, e “A Escrita da História”, de José Mattoso, título com origem em 1986, que sucedeu a “Identificação de Um País – Ensaio Sobre as Origens de Portugal”, obra de referência do historiador, que foi distinguido com o primeiro Prémio Pessoa, em 1987.

“Para mim a História não é a comemoração do passado, mas uma forma de interpretar o presente. Ao descobrir a relação entre o ontem e o hoje, creio poder decifrar a ordem possível do mundo, imaginária, porventura, mas indispensável à minha própria sobrevivência, para não me diluir a mim mesmo no caos de um mundo fenomenal, sem referências nem sentido”, escreveu José Mattoso, de acordo com a apresentação desta edição, em que desenvolve temas relacionados com “a construção crítica do texto historiográfico — que métodos e condições exige e que problemas coloca –, a contemplação, a geografia histórica, a iluminura, o milenarismo e o ensino da História”.

A Círculo de Leitores, por seu lado, aposta em Gérard Denizeau e livros de “Heróis e lendas explicados pela pintura”, que ligam a arte a figuras mitológicas e históricas.

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