“A Academia tem um longo historial de apoio aos seus companheiros, particularmente nas alturas mais duras”, lembrou, em comunicado divulgado hoje, o presidente da organização, David Rubin.
“Para enfrentar a pandemia, é nosso dever ajudar os que estão a sofrer na comunidade cinematográfica. O fecho de produções, negócios e cinemas teve consequências devastadoras”, frisou.
O donativo especial da Academia que, anualmente, organiza a cerimónia de atribuição dos Óscares, vai ser canalizado para três canais distintos, cada um com dois milhões de dólares: o Fundo dos Atores, o Fundo do Cinema e da Televisão e o Programa de Subvenções da Fundação da Academia.
A Academia admite que a atual crise sanitária poderá impor transformações para lá da pandemia da covid-19, mas ainda não adiantou pormenores.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 55 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 574 mil infetados e mais de 40 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos. Os Estados Unidos, com 6.058 mortos, são o país que contabiliza mais infetados (245.573).
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 246 mortes, mais 37 do que na véspera (+17,7%), e 9.886 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 852 em relação a quinta-feira (+9,4%).
Dos infetados, 1.058 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 68 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.
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