“Nesta edição de Filo-Lisboa, resultado de uma associação entre três estruturas de três países diferentes (Alemanha, França e Portugal), a filosofia irá tomar conta dos vários espaços do Teatro Municipal São Luiz, espalhando-se por palcos, plateias, ecrãs e foyers. Numa relação que se pretende quotidiana e descomprometida, busca-se a acessibilidade sem facilitismo e sem abdicar da diversão”, indicou a organização, na página do evento.

“Fazer uma canção” é o título da homenagem a José Barata-Moura, que Alex d´Alva Teixeira fará de manhã, na sala Mário Viegas, durante a qual serão ouvidas algumas das músicas do cancioneiro infantil do autor de “Fungagá”.

Após este programa para escolas, para crianças dos 6 aos 12 anos, haverá uma conferência para crianças de escolas do 3.º e 4.º anos e para o público em geral, subordinada ao título “A idade dos porquês”.

“Isto é cocó”, sobre o feio, por Vanessa Martins, e “Quem pensa aqui sou eu!”, sobre a interpretação, por Dina Mendonça, completam o programa da manhã.

À tarde, na sala ‘online’, é a vez de “Rua de sentido único”, na qual será lida parte da obra do filósofo Walter Benjamim (1892-1940).

Um frente-a-frente sobre “Arte e filosofia”, em modo presencial e ‘online’, é a proposta seguinte na qual se desafiará a filosofia a ilustrar as obras e a partilhar com os artistas os seus pensamentos, dúvidas e preocupações.

Mais à tarde, na sala Bernardo Sassetti, Maribel Medes Sobreira estará à conversa com o público sobre a poesia de Yara Monteiro.

Segue-se a exibição do filme “Ponto-morto”, de André Godinho, que será tema para conversar com o realizador e com João Constâncio.

Na sala Mário Viegas, haverá depois uma performance de performance da Susana Mendes Silva que falará com António Guerreiro.

A música de Filipe Sambado estará também “à conversa” com Nuno Fonseca, na sala Mário Viegas.

Com transmissão presencial e ‘online’, haverá ainda debates subordinados ao tema “Pode mesmo a arte transformar o mundo?”.

‘Online’ estarão Boris Groys e Béatrice Joyeux-Prunel, enquanto a nível presencial estarão Catarina Pombo Nabais e André Nabais.

“Como nos vamos entender com o mundo?”, com Peter Trawny, Yves Michaud e André Barata (presencial) e Luísa Semedo (‘online’), é outro dos debates.

“Um manual de sobrevivência” sobre a obra e vida da compositora e filósofa Xana, moderado por Laura Falésia e música de Inóspita, consta ainda do programa, que encerrará com o solo “O que podemos dizer de Pierre”, de Vera Mantero.

Neste espetáculo, a coreógrafa e bailarina improvisa ao som de uma aula do filósofo francês Gilles Deleuze.

A Filo-Lisboa 2021 é organizada pelo Goethe-Institut Portugal, Institut Français du Portugal e São Luiz Teatro Municipal e tem curadoria do Teatro Praga e de André Barata.

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