O livro, de 100 páginas, revela a história de seis assassínios, com "milhões de combinações possíveis… mas apenas uma está certa", é referido em comunicado enviado às redações.
Rafael Castanhas, leitor de 23 anos, de Coruche, "foi o primeiro leitor português de 'A Mandíbula de Caim' a apresentar os nomes dos assassinados e dos seus assassinos, a ordem correta das cem páginas da narrativa e uma pequena explicação dos moldes em que a solução foi obtida". Ao vencer o concurso, vê "o seu nome juntar-se à elite mundial dos amantes de puzzles literários".
O livro "A Mandíbula de Caim" foi publicado há cerca de um ano em Portugal e é considerado o "mistério policial e mais difícil puzzle literário escrito até hoje". Rafael Castanhas é assim "o primeiro leitor português (de um grupo restrito de 16) a solucionar o enigma literário escrito em 1934 pelo britânico Edward Powys Mathers (conhecido pelo pseudónimo de Torquemada) e redescoberto em 2019 por uma pequena editora britânica, tornando-se imediatamente um fenómeno de culto".
De recordar que "as páginas de A Mandíbula de Caim foram impressas numa ordem completamente aleatória, sendo, no entanto, possível — através da lógica e de uma leitura inteligente — ordená-las corretamente, revelando assim as seis vítimas de assassinato e respetivos assassinos. Com páginas destacáveis, o livro permite que o leitor crie o seu próprio quadro de investigação, envolvendo-se na história e assumindo o papel de detetive".
"Inúmeras tentativas de resolver este difícil e cativante quebra-cabeças têm vindo a ser partilhadas pelos leitores, o que deu azo ao aparecimento de comunidades online expressamente criadas para tentar desvendar o enigma de 'A Mandíbula de Caim' — a nova tendência literária no TikTok e o mistério viral que muitos querem resolver", é ainda referido.
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