Num comunicado hoje divulgado sobre o balanço dos visitantes do primeiro semestre, a liderar os mais visitados espaços geridos pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) surge o Mosteiro dos Jerónimos, com 570.889 visitantes, a seguir a Torre de Belém, com 324.572, depois o Mosteiro da Batalha, com 205.300 visitantes, e logo a seguir o Palácio Nacional de Mafra, com 178.189 entradas.
O museu mais visitado no primeiro semestre do ano foi o Museu Nacional dos Coches com 168.905 visitantes.
Na lista dos dez espaços mais visitados surge ainda o Convento de Cristo, em Tomar, com 150.091 entradas, o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, com 106.911, o Mosteiro de Alcobaça com 104.902, o Museu Nacional do Azulejo, com 89.840 e o Museu Nacional de Arqueologia, com 80.449, ambos na capital.
No primeiro semestre do ano passado, a globalidade destes espaços culturais recebeu um total de 2.210.986 visitantes, enquanto no primeiro semestre deste ano o número subiu para 2.428.650.
Ainda segundo a estatísticas da DGPC, o número de visitantes aumentou 12,3% nos monumentos, 6,8% nos museus, e 5,8% nos palácios.
Do levantamento estatístico também se conclui que o aumento de visitas abrange tanto os cidadãos nacionais (12,3%), como os cidadãos estrangeiros (8,6%).
Os espaços que mais do que duplicaram o número de entradas foram o Museu Nacional de Etnologia, que registou 25.145 visitantes, o que representa uma subida de 163,1%; o Museu Nacional de Arte Contemporânea, com 59.409 visitantes, que se traduziu num aumento de 136,7%; e o Museu de Arte Popular, com 18.280 visitantes, numa variação positiva de 104,9%.
Outros equipamentos com subida significativa na afluência do público - de acordo com as estatísticas oficiais - foram o Panteão Nacional (67.244 visitantes, aumento de 29,6%), o Palácio Nacional da Ajuda (43.331 visitantes, num aumento de 19,3%), e a Casa Museu Anastácio Gonçalves (6.599 visitantes, num aumento de 17,6%).
Para a tutela, o aumento da afluência do público "relaciona-se com a crescente dinamização cultural assegurada pelos diferentes espaços, materializada nomeadamente em exposições temporárias, concertos, visitas guiadas e atividades dos serviços educativos"
No período em causa, incluem-se as exposições “A Cidade Global - Lisboa no Renascimento” (MNAA), "Amadeo de Souza-Cardoso, Porto-Lisboa, 2016-1916" (Museu Nacional de Arte Contemporânea), “Da Fotografia ao Azulejo” (Museu de Arte Popular) e “Um Museu, tantas coleções! Testemunhos da Escravatura. Memória Africana” (Museu de Arqueologia), entre outras.
[Notícia atualizada às 18h12]
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