Com o tema "Da Pop Arte às Trans-Vanguardas, Apropriações da Arte Popular", o evento, que será inaugurado pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, no cineteatro daquela vila, às 16:00, vai, este ano, homenagear a pintora Paula Rego.
No total, serão apresentadas ao púbico 51 obras da pintora, entre gravura, desenho e pintura, criadas entre 1968 e 2001, pertencentes a coleções de fundações, museus e privados.
As pinturas "The Barn" (1994), do Museu Coleção Berardo, avaliada em mais de um milhão de euros, e "Lenços dos Amores" (1968), da Coleção Millennium BCP, de 250 mil euros, são algumas das obras denPaula Rego, expostas na bienal.
Segundo a Fundação Bienal de Cerveira (FBAC), que organiza o evento, "a ligação de Paula Rego ao evento remonta à primeira edição, realizada em 1978, na qual participou como artista, e a 1995, ano em que a reprodução da sua pintura 'Guarda' foi capa do catálogo da VIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira".
Esta peça, pertencente a uma coleção privada em depósito na Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, também será integrada na exposição.
A edição 2017 da bienal homenageará ainda o artista Ernesto de Sousa (1921–1988) e o escultor Jaime Azinheira (1944-2016).
O programa da bienal, que teve o escultor José Rodrigues como um dos fundadores, incluirá representações de 14 universidades, escolas superiores e politécnicos das áreas artísticas, artistas convidados nacionais e estrangeiros com curadorias nacionais e internacionais, espetáculos, conferências e debates, ateliês, oficinas, visitas guiadas, entre outras ações.
Em 2015, a Bienal de Arte Vila Nova de Cerveira recebeu mais de 80 mil visitantes, nos 12 espaços que acolheram mais de 500 obras de arte, assinadas por quatro centenas de artistas de 33 países.
Segundo a organização, o orçamento da última edição rondou os 450 mil euros, suportados pela câmara local, pela Direção-Geral das Artes e por patrocinadores.
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