“Após o sucesso de um espetáculo único no Festival Jazz de Ravello, Itália, que conquistou o público presente e a imprensa internacional, Maria João e Egberto Gismonti preparam-se para uma digressão europeia em conjunto. O primeiro concerto decorre a 09 de outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e o segundo a 11 de outubro, na Casa da Música”, refere a produtora do espetáculo num comunicado hoje divulgado.
Depois de Portugal, o espetáculo, que “une, ao vivo, duas das maiores forças e representações do não-conformismo e experimentação da cultura lusófona”, será apresentado em países como a Alemanha, a Áustria e a Hungria.
Artista de referência na área da música improvisada, Maria João, nascida em Lisboa em 1956, começou no jazz na década de 1980, com um quinteto no qual tocavam também Carlos Martins e Mário Laginha.
Apesar das colaborações com vários outros artistas, como Carlos Bica, José Peixoto e António Pinho Vargas, foi com Laginha que se destacou na música portuguesa e manteve a mais duradoura colaboração.
“Danças” (1994), “Lobos, Raposas e Coiotes” (1998), “Tralha” (2004) e “Iridescente” (2012) são exemplos desta parceria.
Em 2009 avançou com o projeto Ogre, ao lado dos músicos João Farinha, Júlio Resende, André Nascimento e Joel Silva.
Também gravou com a Brussels Jazz Orchestra e a Orquestra Jazz de Matosinhos.
Aos 69 anos, Egberto Gismonti conta com mais álbuns gravados do que a idade que tem, incluindo-se na longa carreira colaborações com nomes do jazz (género no qual não se reconhece, exceto através das parcerias que efetuou) como Charlie Haden, Jan Garbarek ou Wayne Shorter.
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