Esta segunda edição do evento terá como tema “Flagelo Humano”, apresentando imagens do Japão, da República Democrática do Congo e de Portugal que refletem a urgência e o desespero de milhares de pessoas afetadas por conflitos, pobreza extrema e desastres naturais.
O fotojornalista da agência Lusa Mário Cruz, 28 anos, vencedor da Categoria Assuntos Contemporâneos do World Press Photo 2016, é apresentado pela organização do certame em Sintra como “um dos nomes mais promissores do fotojornalismo nacional e internacional”.
Além de premiado pelo World Press Photo, também venceu, este ano, o principal galardão do Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem Viana do Castelo, com a mesma reportagem, intitulada “Talibés, escravos contemporâneos”, sobre as crianças escravizadas pelas falsas escolas islâmicas do Senegal e Guiné-Bissau.
Em Sintra, Mário Cruz vai expor “Roof”, um trabalho intimista sobre um grupo de sem-abrigo a viver em edifícios abandonados na zona da Grande Lisboa.
O britânico Phil Moore, 32 anos, cujo trabalho assenta essencialmente na cobertura de crises humanitárias e conflitos mundiais, apresenta em Sintra “Nightwalkers”, uma série fotográfica sobre o êxodo de milhares de pessoas em fuga na República Democrática do Congo.
Colaborador assíduo da revista Time, e galardoado com alguns dos mais importantes prémios de fotojornalismo internacionais, o suíço Dominic Nahr, 31 anos, apresenta “Fallout” sobre o drama da central de Fukushima, desde horas após o terramoto, que levou à destruição da costa japonesa, e que culminou num dos maiores desastres nucleares da história mundial.
Os três fotojornalistas vão estar no Sintra Press Photo 2016 para a inauguração e para uma conversa sobre o seu trabalho.
Este evento é idealizado e financiado pela União das Freguesias de Sintra, com organização da Associação Cultural Reflexo e com o apoio da Câmara Municipal de Sintra.
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