A sugestão foi dada pela equipa técnica da Divisão do Património Imóvel, Móvel e Imaterial, da Direção-Geral do Património Cultural, refere uma nota de imprensa, ao informar que a autarquia (PSD) decidiu "encetar um projeto único em termos nacionais de classificação da área de extração da matéria-prima que serviu de base à construção do Mosteiro da Batalha".

Esta área situa-se na zona das atuais pedreiras históricas classificadas de Valinho de Rei e de Pidiogo, no lugar da Torre.

O projeto pretende a "valorização histórico-cultural, melhor compreensão do processo construtivo e conservação futura do monumento".

"Esta necessidade foi igualmente confirmada por recente estudo arqueológico de avaliação de pedidos de exploração de massas minerais, no qual se refere que são visíveis componentes de exploração de massas minerais, idênticas às existentes nas pedreiras históricas, facto que releva para a ponderação do interesse histórico do local e consideração da necessidade de alargamento das zonas de proteção especial", lê-se ainda no comunicado.

O Município da Batalha recorda que a "decisão de classificação de património de interesse municipal das pedreiras históricas do mosteiro da Batalha, bem como a criação de uma zona especial de proteção (ZEP), com a delimitação de 50 metros em redor dos sítios classificados, foi objeto de decisão no mandato anterior".

Neste momento está em causa "alargar consideravelmente a zona classificada, através da criação de um sítio classificado que considera toda a área com valor arqueológico e suscetível de registar vestígios de recolha de pedra para a construção do Mosteiro da Batalha".

O presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, citado na nota de imprensa, referiu que "as pedreiras históricas do mosteiro da Batalha constituem testemunhos de interesse cultural relevante e refletem vestígios singulares relativos à construção do monumento, cabendo ao Estado proceder a sua conservação, valorização e divulgação."

Segundo o autarca, "este é um processo iniciado no passado recente" e que em colaboração com a DGPC será relançado, "com o objetivo de qualificar o conhecimento e visitação do Mosteiro da Batalha, beneficiando dos inúmeros trabalhos científicos publicados sobre as características do monumento, bem assim potenciando um novo percurso pedestre das pedreiras históricas com fins turísticos".

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