Com 18 hectares de floresta, que mostram a “natureza intocável”, o Parque da Grená quer afirmar-se como um novo ponto de interesse da ilha de São Miguel, numa propriedade por onde passa um curso de água, com uma cascata, e onde se podem ver as ruínas de uma casa senhorial de 1858, explica a gerência do parque.
O Parque da Grená é hoje inaugurado, depois de um ano a fazer a limpeza do terreno, de onde foram retiradas três toneladas de lixo.
O investimento feito até agora representa apenas 10% do investimento total previsto, avança Norberto Botelho, administrador da Feliz Terra, empresa que gere o espaço, já que o intuito é recuperar as ruínas da casa.
Sem se comprometer com prazos e sem adiantar os contornos do projeto “que está a ser concertado” com as várias entidades responsáveis, Norberto Botelho garante que servirá interesses turísticos, mas ressalva que tem que obedecer a uma série de restrições, uma vez que responde a “uma teia de zonas sensíveis e de legislações” de proteção da zona envolvente, como o Plano de Ordenamento da Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas, ou o regime de Parque Natural da Ilha de São Miguel.
Depois de anos ao abandono, o terreno agora gerido pela empresa açoriana Feliz Terra, que era propriedade do Governo Regional dos Açores, foi adquirido por um grupo de investidores estrangeiros em hasta pública por 500 mil euros.
A partir de hoje, pode ser visitado por famílias e animais de companhia, sendo aplicada uma tarifa para residentes que, com os 10 euros do bilhete, têm direito a cinco entradas, transmissíveis a outros residentes.
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