Numa intervenção na reunião da Câmara do Porto, durante período antes da ordem do dia, Guilherme Blanc revelou, em resposta ao vereador do PSD, Álvaro Almeida, que a ideia que é que o Batalha Centro de Cinema possa abrir portas ao público em fevereiro, um mês e meio após o término das obras de reabilitação do edifício.
“Seria um erro abrir passada uma semana de terminada obra”, assinalou.
O diretor artístico salientou que este hiato de tempo permitirá assegurar que a sua equipa se adapte “à máquina nova”, assegurando que a operação corra da melhor forma.
O Tribunal de Contas (TdC) emitiu em outubro de 2019 o parecer positivo para a empreitada de reabilitação do Cinema Batalha, orçada em 3,95 milhões de euros, anunciou então a Câmara do Porto.
A empreitada, orçada em 3,95 milhões de euros e com os encargos plurianuais distribuídos por este ano (500 mil euros), 2020 e 2021 (cerca de 1,72 milhões de euros em cada ano), foi adjudicada em junho à Teixeira, Pinto & Soares, S.A.
No Batalha, a conhecida "Sala Bebé" dará lugar a uma sala polivalente com bar e outras valências sociais, sendo construída, em substituição, uma sala-estúdio na parte posterior do segundo balcão, com capacidade para cerca de 150 pessoas. A plateia deverá manter os 346 lugares e a tribuna contará com 222.
O projeto, que está a cargo do arquiteto Alexandre Alves Costa e do Atelier 15 Arquitetura, contempla ainda uma segunda sala de projeção e o aproveitamento do terraço do edifício.
Propriedade da empresa Neves & Pascaud, o imóvel foi sala de cinema entre 1947 e até 2000, ano em que foi encerrado. Manteve-se fechado até 2006, reabrindo como espaço cultural pelas mãos da Associação de Comerciantes do Porto (ACP).
No fim de dezembro de 2010, a ACP acabaria por entregar as chaves do edifício devido a "prejuízos mensais avultados".
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