“Pedro e Inês” vai ter a sua estreia mundial em Montreal, revelou a produtora Persona Non Grata, que coproduz com empresas de França e Brasil.
Os dois filmes estão entre os 24 concorrentes da secção, provenientes de países como China, Suíça, Rússia, entre outros.
O festival de Montreal começa no dia 23 de agosto e prossegue até 9 de setembro.
Na semana passada, o realizador António Ferreira disse à Lusa que vai apresentar em outubro, em Coimbra, a sua nova longa-metragem, “Pedro e Inês”, um filme que faz ressoar o “Romeu e Julieta português” em três tempos distintos – passado, presente e futuro.
“São três histórias em três tempos diferentes, cada uma com um princípio, um meio e um fim, mas que se vão contando umas às outras”, com cenas no passado, presente e futuro a sucederem-se e a “preencherem os buracos das outras histórias”, disse António Ferreira, realizador de Coimbra a residir no Brasil.
Apesar de serem três histórias distintas, “fica a sensação de que é tudo uma”, resumiu.
O filme, que adapta o romance de Rosa Lobato Faria “A Trança de Inês”, conta com antestreia em 14 de outubro, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, concelho onde a maioria da obra foi rodada.
No começo do mês, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde anunciou que o filme “Os dois irmãos”, adaptado da obra do escritor cabo-verdiano Germano Almeida, que este ano recebeu o Prémio Camões, foi selecionado para a mesma competição oficial.
O filme “Os dois irmãos” é “a primeira grande produção cinematográfica que conta com o cofinanciamento do Governo, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, tendo sido realizado em parceria com a produtora portuguesa TAKE 2000″, prossegue o comunicado governamental.
Produzido por José Mazeda e realizado por Francisco Manso, o filme foi rodado em 2017, entre as zonas de Chã de Tanque e Ribeira Barca, no concelho de Santa Catarina de Santiago (Cabo Verde), e todo o elenco é cabo-verdiano.
Comentários