De acordo com o 'site' especializado Indiewire, que divulgou a notícia, o filme, que se arrasta desde 2008, esteve inicialmente para ser lançado pela Paramount, mas passou para a Netflix, num desenvolvimento anunciado no mesmo dia em que o presidente executivo da Paramount anunciou a sua saída, depois de 12 anos "turbulentos" à frente do estúdio, como os classificou a Variety.

Nenhum valor foi anunciado relativamente ao acordo, mas segundo um relatório da Indiewire, que fontes da indústria confirmaram mais tarde à Variety, a Netflix adquiriu os direitos de propriedade da Paramount para a América do Norte e da STX Entertainment para o resto do mundo, sendo apontados valores globais da ordem dos 100 milhões de dólares.

Esta mudança é apontada como resultado da deceção causada pelo mais recente filme de Scorsese, “Silêncio”, lançado em janeiro deste ano, que teve um custo de financiamento de 46 milhões de dólares e, até ao momento, alcançou pouco mais de sete milhões de dólares nos Estados Unidos.

Estes valores contrastam com os do anterior filme de Scorsese, “O Lobo de Wall Street”, que obteve 392 milhões de dólares.

“The Irishman” é outro projeto de longa maturação de Martin Scorsese, uma biografia de Frank “Irishman” Sheeran, assassino da máfia, responsável pela morte de 25 pessoas, suspeito de ter matado em 1975 o líder sindical Jimmy Hoffa, cujo corpo nunca foi encontrado.

O filme será protagonizado por Robert De Niro, rejuvenescido digitalmente 30 anos pela empresa ILM, responsável pelos efeitos especiais de filmes como "Guerra das Estrelas".

O argumento será de Steven Zaillian, baseado no livro “I Heard You Paint Houses”, de Charles Brandt.

O filme tem data prevista de lançamento para finais de 2018 ou início de 2019.

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