Luís Montenegro discursava na cerimónia do 40.º aniversário da adesão de Portugal às Comunidades Europeias, que decorre no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e que conta com intervenções do Presidente da República, do presidente do Conselho Europeu, António Costa, e do antigo presidente da Comissão Europeia Durão Barroso.

“É com profundo orgulho, gratidão e responsabilidade que nos reunimos hoje para assinalar os 40 anos da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia”, afirmou Montenegro.

O primeiro-ministro recordou a cerimónia de há 40 anos, no mesmo local, a 12 de junho de 1985, defendendo que “constituiu um momento histórico que alterou de forma irreversível o rumo” do país.

“Saíamos, então, de um complexo processo de transição para a democracia, marcado pela instabilidade económica, por décadas de isolamento internacional e por profundas desigualdades sociais”, referiu.

A entrada na CEE, considerou, “representou uma aposta estratégica que visava acelerar” o desenvolvimento económico e consolidar a democracia.

“Hoje, quatro décadas depois, podemos afirmar com profunda convicção: foi a escolha certa”, disse.