O programa do concerto, às 20:00, é preenchido por obras de Ludwig van Beethoven, a abertura “Egmont”, de Magnus Lindberg, Concerto para Violoncelo e Orquestra N.º 2, e de Igor Stravinsky, a suíte do bailado “O Pássaro de Fogo”, segundo a versão de 1945.
Pavel Gomziakov estreou-se nos Estados Unidos, em 2010, com a Sinfónica de Chicago, sob a direção de Trevor Pinnock. O violoncelista russo colaborou com a pianista Maria João Pires num disco dedicado a Chopin (2009) que foi nomeado para um Grammy.
No ano passado, editou uma gravação de Concertos para Violoncelo de Haydn, com a Orquestra Gulbenkian, tendo Pavel Gomziakov tocado o Violoncelo Stradivarius Chevillard–Rei de Portugal (1725), da coleção do Museu Nacional da Música, em Lisboa.
Quando a temporada 2017/18 foi apresentada, em junho último, o maestro Pedro Amaral, diretor artístico da OML, afirmou que esta se definia pela “continuidade e reinvenção”.
A temporada vai concretizar 150 projetos, do ateliê de ópera à estreia de Sérgio Godinho com a orquestra, um ciclo dedicado aos compositores proscritos ou que foram obrigados a exilar-se, “Voix Etouffees”, e as estreias de uma composição de Francisco Chaves, “Concerto de Sombras”, para violino e orquestra, e de outra de Alain Bioteau, “Impressões Lisboa”.
A temporada, orçada em 350.000 euros, assenta, à semelhança dos últimos anos, em três grandes eixos: o da Música Barroca, o da Clássica e o da Sinfónica.
A estes eixos principais acresce uma programação de Música de Câmara, assim como uma temporada da Orquestra Académica Metropolitana, constituída pelos Alunos da Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO), uma das três instituições de ensino da Associação de Música Educação e Cultura, que tutela a OML.
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