"O regresso ao centro é excelente, é como regressar ao passado, não só eu e os empresários de diversões, mas também o povo madeirense", disse à agência Lusa Rui Carvalho, responsável pela montagem da estrutura, que abriu ao público no dia 01 de dezembro e prolonga-se até janeiro.

O parque de diversões e o Circo Mundial foram instalados na zona do Cais 8, em plena Avenida do Mar, perto da Praça do Povo, construída com o entulho da grande enxurrada de 2010, e a poucos metros do Campo do Almirante Reis, na zona velha da cidade, que durante décadas foi o seu palco.

"O parque de diversões, ao ter saído do Almirante Reis, perdeu aquela mística do Natal. Hoje, regressando ao Cais 8, é como reviver as origens, recordar a tradição", disse Rui Carvalho, vincando que as iluminações na cidade, a Noite do Mercado, o fogo-de-artifício no fim do ano, o parque de diversões e o circo foram sempre "tradições levadas muito a sério" pelo povo.

O empresário, que é natural da Madeira, considera que o Cais 8 é "extraordinário e tem todas as condições" para garantir o sucesso da atividade, que, de resto, nestes primeiros dias só tem mesmo sido afetada pela chuva.

O parque oferece 11 divertimentos, entre familiares, radicais e infantis, e dez pontos de restauração, sendo que está aberto todos os dias entre as 15:00 e as 01:00, exceto no dia 23 de dezembro - quando se realiza ao Noite do Mercado - e o dia 31 de dezembro, em que encerra às 05:00.

A partir do dia 07 de dezembro, as diversões serão complementadas com a entrada em funcionamento do Circo Mundial, que traz ao Funchal uma "companhia supre jovem", composta por elementos de vários países, como Portugal, Itália, Espanha e França.

"É um circo sem animais, porque o município do Funchal proíbe espetáculos com animais. Mas essa é uma questão resolvida, não tem problema nenhum. Temos de nos adaptar às novas tendências e, aqui, montámos espetáculos de qualidade sem animais", vincou Rui Carvalho.

Nos últimos anos, a estrutura de diversões era instalada na Praia Formosa, nos arredores da cidade, pelo que o regresso ao centro implicou "certos cuidados e algumas adaptações" ao nível dos equipamentos, nomeadamente a tenda do circo, que tem capacidade para 500 lugares, ao contrário da anterior que albergava 1.000.

Rui Carvalho assegura, no entanto, que em nenhum ponto a qualidade e a segurança é posta em causa.

"Estamos a falar de equipamentos de topo. É que somos um país pequeno, mas ao nível de equipamentos de diversões temos dos melhores da Europa", vincou.

O Parque de Diversões e o Circo Mundial movimentam uma equipa de 90 pessoas, entre empresários, colaboradores e artistas.