Criada e dirigida por Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira, “Fora de Campo” pretende recuperar “os mecanismos das séries televisivas mais comuns para discursar sobre poder, arquitetura, emancipação e liberdade”, através de uma narrativa que nos mostra que, afinal”, “a nossa história é feita de dramas muito familiares”, explica o texto de apresentação enviado à agência Lusa.

“Em cena, um ‘set’ de filmagem aguarda a gravação de um episódio piloto de uma série. Está muito calor! Ação, Casa e Corpo compõem o leque sensacionalista, com vista a captar, sofregamente, a atenção do espectador. A personagem sabe que, se não causar empatia, se não convencer, morre. O ator sabe que a estrutura estandardizada, onde se insere, o redefine e oprime. O espectador saberá que assiste a vários campos de ação sobrepostos, que tendem a manipulá-lo”, diz a sinopse de “Fora de Campo”.

Com interpretações de Ana Moreira, Érica Rodrigues, Sérgio de Brito e Vítor Silva Costa, além dos três criadores, que também estão integrados no elenco, a peça “Fora de Campo”, de aproximadamente 80 minutos, terá cinco apresentações até domingo, dia em que terá uma apresentação extra, às 16:30, para além da exibição que acontece, todos os dias, às 21:30.

Em novembro, o Colectivo SillySeason, uma estrutura financiada pela Direção Geral das Artes — República Portuguesa, leva a peça “Fora de Campo” até ao Funchal para apresentações entre os dias 25 e 27.