Denominada “Pedro Cabrita Reis. La Grande Table, et al?”, a exposição reúne peças feitas a partir de materiais tão díspares como “metal, cimento, plástico, madeira e borracha”, disse à agência Lusa o presidente MIEC, Álvaro Moreira.
Com trabalhos expostos em museus e centros de arte de todo o mundo, o artista português combina nesta exposição “desperdícios de construção com objetos do quotidiano”, acrescentou Álvaro Moreira.
Estes objetos, “abandonados pelos seus possuidores, por aparente perda de utilidade imediata”, “são atenta, obsessiva e criteriosamente recolhidos pelo artista no seu atelier, que ao sabor do tempo e da vontade, lhes dá uma nova vida, plena agora de significados, históricos, filosóficos, políticos e também poéticos”, lê-se no comunicado da Câmara de Santo Tirso, enviado à agência Lusa.
A exposição será um percurso “entre peças volumosas que se combinam entre si” e uma mesa, com cerca de 70 metros, que dá o nome à exposição, onde “estarão expostos os restantes trabalhos de menor dimensão”, sublinha o responsável do MIEC, citado pelo comunicado.
A obra impõe assim uma observação que é, ao mesmo tempo, uma “leitura/descoberta/experiência do atelier onde trabalha, desde 2006, em Lisboa, junto ao Tejo”.
Segundo o comunicado, a ligação do escultor a “Santo Tirso data de 2001, altura em que, a convite [do escultor] Alberto Carneiro, no âmbito do 6.º Simpósio de Escultura, concebeu uma peça para o acervo do MIEC”.
Para o presidente da câmara, Joaquim Couto, a exposição “Pedro Cabrita Reis. La Grande Table, et al?” vem evidenciar a importância da escultura para Santo Tirso”, salientando o facto de “ser uma exposição inédita, pensada de raiz” para estar exposta no local.
“Temos trabalhado no sentido de nos afirmarmos como cidade capital da escultura e estou certo de que este é mais um importante passo que damos nesse sentido”, concluiu.
Comentários